sábado, 11 de julho de 2009

A VIDA , ÁVIDA VIDA.

 

 

 

 

 

 

POR TODOS OS CAMINHOS E ESTRADAS, SEMPRE, COM VOCÊ.

A caminhada da vida é cheia de surpresas

feita de trilhas que vem e que vão,

seguem pra sempre em toda direção,

vida de rumos de sol e de lua, de chão e de rua,

pau e cimento, água e vento, som e silêncio.

Vida de amor, de ânsia e de dor,

vida de início,de meio e de fim,

vida que chega e quando vai embora,

deixa lá fora  saudade,

brisa que sopra com cheiro de chuva e

gosto de terra, vida que é vida,

vida que é morte,

vida de quem tem sorte e

de quem faz sua sorte.

Pra todo canto é vida,

  onde olho vejo vida.

A vida não pede licença,

segue adiante e sempre se inventa.

Não quebra, não cessa, não rebenta,

não deixa de ser vida,

não espera ser acolhida,

antes, como relâmpago, corta o céu da existência,

brilha e assombra com o estouro,

deixando: um sábio, um mago e um tolo.

VERSO É COMPLICADO, MELHOR IR EM PROSA.

A vida é :

Um absurdo de riqueza,  desafio de escavar tesouros, se deslumbrar com o óbvio, se assustar com o cotidiano, ver a beleza oculta, aos olhos apressados, ouvir os sons ,secretos aos estressados, degustar as delícias, imperceptíveis, aos que comem com agonia. Viver é  muito mais do que se pode dizer.

A sabedoria para a vida vem tarde, o fim da vida vem cedo, infelizmente os  seres humanos ficam velhos cedo demais, e sábios tarde demais, inclusive esse é o mal da vida: nunca esperar, nunca parar, nunca pausar,…

A vida não se sensibiliza com nossas dores, tampouco se envolve com nossas alegrias,  não reconhece feriado, festa, batizado ou casamento. Inicia o relógio no nascimento, corre o tic tac, comendo o dia a dia, continua o tic tac, junto com o flip flap dos chinelos, pelo caminho da vida, o tic tac só para quando o tum tum, tum tum , do coração acaba.

A maior das fobias humanas é para de ouvir o tic tac, a morte é a substância mais consumida ao longo da vida, desde o seu mais longínquo início, a morte é a razão do medo da vida.

Na infância não fica tão claro, mas já dá os primeiros sintomas: medo dos pais morrerem, medo da vida do outro, amor que vive aflito.

Na adolescência, oque muitos chamam de rebeldia, prefiro chamar de medo da morte, afinal, o grande conflito é viver intensamente, fazer, ser, aparecer, um redemoinho de sentimentos, que se não forem observados com cautela, podem fazer do quase adulto, quase criança, um buraco negro.

O amor é intenso, a amizade é intensa, o sofrimento é intenso, a vida é intensa, tudo ocorre em overdose, tudo é forte demais, importante demais, tudo é demais,..

Na juventude o medo migra do coração e vai pra virilha, a vida agoniada se transveste de sexo.

O  corpo é um apêndice do órgão sexual, e tudo gira em torno de sexo, muito sexo, uma etapa que reconhece no ritual da vida, uma desculpa, saída do medo da morte, sexo libertador, sexo salvador, sexo pacificador,..

Um culto antigo, uma religião de ídolos  fálicos e vaginais, um templo do culto a Afrodite.

Sexo em demasia. Vida de fantasia.

No início da fase adulta, começa a fase joão –de-barro,  o sujeito começa a manifestar o medo da morte, construindo, ajuntando, ganhando, guardando, conquistando,…

Uma romaria em prol de coisas, uma escravidão diária em nome de conforto, segurança e subsistência.

Tudo pode ficar pra depois: Deus, casamento, filhos, pessoas, promessas e tudo mais. O objetivo agora é fazer a vida confortável, enquanto gasto a vida, para fazer da vida, um momento breve e relaxante. Como alguém que passa o ano trabalhando e 2 dias num Spa.

Na velhice a luta pela vida fica ferrenha.

A morte é vizinha, amiga muito íntima e uma visita  que não se quer receber.

Gastos, medo, falta de esperança,…

A pessoa passa a lembrar do passado, usa o restinho de vida, esquecendo da vida, a vida do hoje, ressuscitando memórias, momentos, saudades e dando cores aos episódios cinzentos da memória.

A morte sempre é certeza, duvida é a vida.

A morte é como uma fila cheia de cegos, cada um com uma senha numérica aleatória, cada vez que um número é chamado alguém deixa a fila. Jovens, velhos, recém-nascidos, abortados, ricos, pobres, homens mulheres, religiosos e ateus,..

A morte é democrática por definição. hahahaha(risada de humor negro)

A humanidade apelida o medo da morte de várias maneiras, contudo, no fundo é o mesmo sentimento de aflição que nasce, cresce e morre conosco.

E se a vida não tivesse fim ?

E se eu tivesse a tranqüilidade de um deus, imortal, indestrutível,  eterno,..

Eu amaria com amor tranquilo, viveria em paz, andaria com serenidade por toda a vida.

Com um sorriso bonachão eu olharia nos olhos da morte, faria piadas dela, deixaria a dama de preto com cara de babaca,..

Tomaria a foice gigantesca e cortaria minhas unhas com ela, roubaria um dos ossos do corpo cadavérico da morte e daria a um cão de rua, lavaria suas roupas com alvejante, deixando a morte sem uniforme de trabalho,.uhauhauhaua

A vida seria paz, celebração, gratuidade, união, piedade,..a vida seria vida.

Nós respiraríamos todos com calma, tomando goles profundos e compridos de ar, comeríamos com calma, saboreando cada pedacinho, veríamos belezas intrigantes em tudo e em todos, gastaríamos horas em conversas de elevador,..

Imagine dos Beatles seria um hino mundial.

Isso tudo existe.

A derrota eterna da morte.

Deus, em seu filho Jesus, veio para nos dar a vida, não somente a vida , ou , qualquer vida, mas, a vida eterna e em abundância.

De graça e pra quem quiser.

A vida que não termina nunca, fecho os olhos na terra, abro os olhos no paraíso, como um sonho que durou alguns anos, durante meu cochilo na eternidade.

Muitos dos que amo já estão comigo neste paraíso, muitos outros virão, a saudade não existe, sou paciente e tranquilo, sei que a eternidade dura o suficiente .

Seja eterno, renasça na eternidade, ria da morte e viva.

Vida do hoje, vida com significado, vida com brilho no olhar, vida que ri do perigo e da morte, vida que é vida.

Quem vive, não vive ávido por viver.


¶ QUEM deu crédito à nossa pregação? e a quem se manifestou o braço do Senhor?

2
Porque foi subindo como renovo perante ele, e como raiz {duma} terra seca; não tinha parecer nem formosura; e, olhando nós para ele, nenhuma beleza víamos, para que o desejássemos.

3
{Era} desprezado, e o mais indigno entre os homens, homem de dores, e experimentado nos trabalhos: e, como um de quem os homens escondiam o rosto, {era} desprezado, e não fizemos dele caso algum.

4
¶ Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido.

5
Mas ele {foi} ferido pelas nossas transgressões, {e} moído pelas nossas iniqüidades: o castigo que nos traz a paz {estava} sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.

6
Todos nós andamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho: mas o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos.

7
Ele foi oprimido, mas não abriu a sua boca: como {um} cordeiro foi levado ao matadouro, e, como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a sua boca.

8
Da opressão e do juízo foi tirado; e quem contará o tempo da sua vida? porquanto foi cortado da terra dos viventes: pela transgressão do meu povo foi ele atingido.

9
E puseram a sua sepultura com os ímpios, e com o rico na sua morte; porquanto nunca fez injustiça, nem {houve} engano na sua boca.

10
¶ Todavia, ao Senhor agradou o moê-lo, fazendo-{o} enfermar; quando a sua alma se puser por expiação do pecado, verá a sua posteridade, prolongará os dias; e o bom prazer do Senhor prosperará na sua mão.

11
O trabalho da sua alma ele verá, {e} ficará satisfeito; com o seu conhecimento o meu servo, o justo, justificará a muitos: porque as iniqüidades deles levará sobre si.

12
Pelo que lhe darei a parte de muitos, e com os poderosos repartirá ele o despojo; porquanto derramou a sua alma na morte, e foi contado com os transgressores; mas ele levou sobre si o pecado de muitos, e pelos transgressores intercede.

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