segunda-feira, 18 de julho de 2011

SIMBOLOS

O DISCERNIMENTO DO REPRESENTATIVO E DO FACTUAL.

O texto de hoje é elaborado quase que exclusivamente nas considerações feitas pelo mentor do caminho da graça em Cuiabá-MT, Dr. Oliver Klein alcunhado de: “O reverendo”.…………………………………………………………………………………………………………….

Trabalhar com o ser humano é laborar com símbolos. O símbolo, no entanto , só existe para os que a ele impõem um  significado; logo, qualquer outra expressão dessignificada não se trata de símbolo. Por exemplo, a suástica  que para a esmagadora maioria das pessoas é interpretada como um símbolo relacionado ao nazismo, e leva, portanto, um significado negativo, no entanto, se a leitura for realizada por um budista então a mensagem é completamente diferente. O símbolo sintetiza uma uma ideia.

O perigo não está em utilizar-se das significâncias simbólicas e sim no ato de se dar ao símbolo valor próprio, essência, realidade ou substância.  Invertendo o processo simbólico.  Quando por exemplo a fé se torna cega e o nome de Jesus é utilizado com qualquer atribuição ou desfecho, legitimando a maldade, referendando tudo que atenta contra à vida, possibilitando que se aja em nome de jesus contra Jesus. Daí, pregar o diabo em nome de Jesus e realizar tudo quanto com Jesus não reporte, mas que pelo mero som do nome de Cristo passa a valer como verdade.

E assim coisas como: a mesa do Senhor, o batismo, o louvor, a oração, o templo, etc.… se tornam atos feitos simbolicamente, mas que não guardam correspondência com a significação que deveriam possuir. E de maneira muito triste são repetidos, incansavelmente ,e acabam por adquirirem uma nova interpretação diversa da do evangelho.

O evangelho dá sentido ao que é ! Não se importa com símbolos, não se vale de nada que não seja o chão da realidade, da concreção, dos fatos…e é interessante notar que em Mateus 25, o próprio DEUS deixa claro que o que vale não é a simbologia da fé, os ritos, as formas, os jargões, o grupo e sim aquilo que se fez da vida, de como se encara a existência, o próximo e a misericórdia.

O símbolo por sí só é vazio !

É casa erigida com base na areia, é correr atrás do vento, é achar que a oferta é maior do que altar, é crer que o saber da verdade vale mais do que o viver da verdade, é preferir as aparências à essência, valorar as vestes, sem notar que as flores trajam-se incomparavelmente melhor do que nós, sem que para tal fato tenham dado relevância, e por aí vai.

A caminhada de cada discípulo é feita de passos que desafiam a ilusão das simbologias vazias, a fim de que o terreno a ser pisado seja o da verdade, por isso só há uma verdade, um caminho e uma  vida.

Tudo que com a vida, a verdade e o caminho se distancie é sombra, morte, ilusão, mentira e a despeito de carregarem certa aparência não são: vida, nem verdade e muito menos caminho.

Cristo tem de parar de ser símbolo, deixar de ser ícone, bottom, figura, jargão..tem de ser real, tangível, relacionável, afetivo e manter conosco efetivo peso de vida. Que sejamos mais cautelosos, mais exigentes, mais críticos e não levemos com muito temor e tremor o discernimento do representativo e do factual.

3 comentários:

Dani disse...

Excelente Idéia!!! Que possamos viver essas palavras... Deus te abençoe e te guarde cunhado. Abçs

aline disse...

Parabéns pelo texto amor e parabens para o Oliver tbem.
Que vcs possam continuar conpartilhando a palavra de Deus. Beijos mariposo.

Missionario Willian Ezequiel disse...

muito bom e isso ai mano