sexta-feira, 30 de outubro de 2009

LIMPANDO A BARRA DE ADÃO

SERÁ ELE CULPADO ?

O pior deslize da história da criação do mundo é atribuído ao primeiro casal que nele viveu, sendo que todos os que acreditam no Gênesis bíblico, já sentiram uma raivinha de seus antepassados mais remotos, ADÃO e EVA.

O jardim do Éden e toda aquela vida mansa ainda poderiam ser nossos, não fosse o maldito marido de Eva ter comido aquele raio de fruto proibido.

Muitos pensam ou já pensaram assim, crendo que toda uma humanidade poderia ter sido salva, e, que até mesmo Cristo e a cruz seriam desnecessários caso Adão tivesse feito as escolhas certas.

Contudo, apesar de tais afirmativas aparentarem guardar certa lógica, não devem ser tomadas como verdades.

Adão sou eu no passado e eu sou Adão no futuro, com os mesmo poderes, mesmas potencialidades, e principalmente o mesmo talento nato para pecar. Desse modo, se fosse Adão seria Nikolai, José, Hans, Mohamad, Yahiko, Sun tzu,.,.

Qualquer um, como figura moderna de Adão, está propenso as escolhas erradas e as burradas que nosso pai genético esteve.

Eu confirmo Adão em minha natureza desejosa pelo pecado, e, Adão se confirma em mim na tradição da escolha consciente pelo pecado. Somos um do outro.

Cristo veio como o último Adão, entretanto, vale a pena lembrar que o sacrifício e os efeitos do sacrifício, não se limitaram ao momento histórico, nem mesmo aos contingentes geográfico da época.

O sangue de Cristo é conhecido desde antes da fundação do mundo !

Mais um fato que confirma, não só a onisciência de Deus, em prever e salvaguardar a humanidade do pecado, como também, mostra que Adão cumpriu seu trajeto, não obrigatório, mas, natural.

Adão não pode ser o eterno réu da humanidade, o babaca que no passado complicou a situação  de todo mundo, literalmente todo mundo.

Adão não é um Lúcifer em miniatura, não quis ofender ou tomar as prerrogativas de Deus.

Adão foi curioso, medroso e de certo modo quis ampliar a sua noção de mundo, provando a droga do momento, o fruto proibido.

Adão não foi nada mais do que: HUMANO.

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