terça-feira, 12 de março de 2013

NÃO PERCA O MESSIAS DE VISTA

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Aquele que é a Palavra estava no mundo, e o mundo foi feito por intermédio dele, mas o mundo não o reconheceu. Veio para o que era seu, mas os seus não o receberam. Contudo, aos que o receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus, João 1:10-12

Quantas vezes na sua vida você já não se questionou sobre escolhas, ou melhor, perguntou a si mesmo sobre o porquê de não ter feito certas escolhas ?

Como é impressionante o quanto deixamos escarpar pelos dedos. De tudo.

Ter estudade mais, amado mais, perdoado mais, rir mais, abraçar mais, ter orado mais…

Eu mesmo, se pudesse, claro, gostaria muito de voltar no tempo, de ter a cabeça que tenho hoje quando tinha meus 17 anos de idade. Quanta coisa eu poderia fazer diferente, quando mais sabiamente eu poderia usar meu tempo…meus dons, minha família, o evangelho…

Contudo , há um perigo maior do que o de se perder boas chances.

Falo de quando o messias vem, quando o Cristo mostra-nos a face,  o momento da revelação de Deus na nossas vidas, feita de modo único, inquestionável e sóbrio.

Não falo do dia em que você estava na igreja e que algúém pediu que você levantasse as mãos, fosse ao altar ou coisa do tipo, falo sim das solidões plenas de discussões internas, dos silêncios pra fora que são verdadeiros parlamentos pra dentro, de quando somos impelidos a encararmos a nós e Deus e uma conversa franca. Um basta eterno, um paredão entre o altíssimo e nós.

Quando o messias, (em hebraico: משיח, transl. Māšîªħ, Mashíach, Mashíyach, "O Consagrado"), é revelado e nós perdemos o trunfo da ignorância, somos apresentados à verdade massacrante de nossa condição de miseribilidade, e, ao mesmo, tempo notificados de que tudo já foi resolvido, que ele não veio para nos sentenciar, mas, tão somente para nos contar: que havia um sentença, que nós perdemos o processo, que estávamos desde sempre condenados…mas, que ele mesmo, que nos conta a notícia da condenação, é um ótimo defensor, e por um acaso, só por um acaso… é filho unigênito do reto juiz que haveria de julgar a causa. Perdoados, livres, libertos, vaciandos contra o SPC/ Serasa da morte eterna.

E a despeito disso tudo, do perdão, do encontro, da revelação,… não aceitamos a verdade que se fez carne, negamos ao messias sua messianidade, cuspimos no teto da capela sistina, incendiamos matas virgens, manchamos um pôr do sol…

A vida desvance, o tempo para , tudo vira especulação, e a espera adquire o poder do: para sempre.

O que estou tentando dizer, e julgo-me já sem sucesso, é que: sempre que DEUS revela-se a nós e não correspondemos, não cremos, não aconchegamos na alma seu ensino, sua revelação…o tempo pára para nós.

É exatamente como  o ocorrido em Israel, que recebeu a manifestação física, espaço-tempora, de Jesus, no entanto, não o recebeu de fato, não o significou como deveriam, e até hoje vivem de esperar um messias.

Isolamento, atraso, total perda do sentido da vida, é o destino que se desenha no horizonte dos que negam a messianidade daquilo que de fato veio de Deus.

Seja uma repreensão, um conselho, um destino…

Pense profundamente e veja se na sua vida, você já não recebeu a visita do enviado de Deus.

E não perca o messias de vista.

Um comentário:

Adriano Curvo disse...

Quando olhamos para trás realmente vemos as coisas com outros olhos, mas o desafio é fazer as novas coisas com uma perspectiva diferente, pois apesar de vermos com outros olhos permanecemos nas mesmas práticas anteriores. Quem dera pudessemos ter uma praxis mais próxima de nossos discurso e vermos a vida como ela de fato é, como uma dádiva.
Abraço Diego e saudades.