Um dia estamos bem, no outro nem tanto.
E o ritmo dos compromissos vai nos atropelando, nos martirizando, nos desamelhando de DEUS, e quando a gente menos espera já não se reconhece mais, o coração mudou demais, a alma se distanciou demais, tudo fica demais.
A costumeira paz é trocada pelo stress constante, o coração habituado ao batimento compassado passa a bater acelerado, o sono que antes era uma garantia, agora é prêmio.
É como se Cristo tivesse sentado na beira do caminho e nós prosseguíssemos nossa jornada sem Ele.
A oração desaparece, a comparação cresce, a insatisfação brota e a alma vira gruta.
Tudo está bem na sua frente, tudo revelado, dado, entregue de bandeja, mas a cegueira da inquietude nos impede de perceber, que tudo que perdemos, tudo que precisamos está ao nosso alcance, fácil, acessível, gratuito…
E DEUS na sua eterna graça, na sua bondade sem fim, no seu amor…DEUS, ahh DEUS, nos acorda desse coma…os olhos se abrem, e a pergunta que não cala é : o que aconteceu ?
À boca volta o sabor de vida, aos pulmões o ar da paz, a alma sossega na rede da tranquilidade, e um sensação de gratidão, de completude, de satisfação enche nosso ser…
É como ser o ganhador da mega-sena acumulada no mesmo dia que se recebe uma medalha olímpica de ouro…é como flutuar em nuvens e navegar pelo cosmos.
Ainda bem que DEUS nos salva, e nos salva até de nós mesmos.